A fé é a
virtude que mais nos traz paz de espírito, pois é companheira inseparável da
paciência e da aceitação, imprescindíveis para passarmos pelos sofrimentos e
atribulações de nossa jornada terrena.
É através da fé que aprendemos a
bendizer a Deus por todas as bênçãos de que dispomos e, apoiados nela, é que
nos fortalecemos para sairmos de situações, muitas vezes aflitivas, se não a
tivermos guiando nossos passos.
Quando nos chegam os sofrimentos e as atribulações, se a fé estiver presente, aceitamos os problemas como provas necessárias a fim de que possamos atender dignamente aos desígnios de Deus.
Quando nos chegam os sofrimentos e as atribulações, se a fé estiver presente, aceitamos os problemas como provas necessárias a fim de que possamos atender dignamente aos desígnios de Deus.
Mas a fé que professarmos
necessita ser diligente, procurando apoiar-se na certeza, para nos impregnarmos
de coragem e para que nos tornemos conscientes das tarefas a serem executadas e
das provas pelas quais ainda passaremos.
A fé cega, aquela apoiada apenas no
afã ardoroso de tudo conseguirmos pela intercessão milagrosa, embora oriunda do respeito à Deus, precisa da ação.
Não devemos esperar que tudo nos caia de “graça”. Devemos ir à luta imbuídos de que venceremos, mesmo que, a princípio, nossas ações se mostrem fadadas ao fracasso.
Não devemos esperar que tudo nos caia de “graça”. Devemos ir à luta imbuídos de que venceremos, mesmo que, a princípio, nossas ações se mostrem fadadas ao fracasso.
Não é pedirmos e nos fecharmos em nós mesmos, deixando a cargo de
Deus a execução de tudo que sonhamos e queremos para nós.
Muita gente, com
persistência e confiança, consegue se impregnar de uma fé tão resistente, que
ela realmente retorna em ações de benignidade àquele que dela não
prescinde.
Há pessoas que, ao enfrentarem problemas, respondem que sim,
quando indagadas se já pediram forças e proteção a Deus.
Dizem que entregaram a Deus
e que ele faça como lhe aprouver, demonstrando com isso, muitas vezes, não a
resignação, mas sim, um grande desalento.
Devemos e necessitamos – sempre - confiarmos na misericórdia divina, que sempre nos “acode” nos momentos críticos, mas precisamos fazer a nossa parte; e a nossa parte é procurarmos os meios de que dispomos ou que se nos apresentem, a fim de que solucionemos os problemas ou pelo menos possamos torná-los mais aceitáveis.
Devemos e necessitamos – sempre - confiarmos na misericórdia divina, que sempre nos “acode” nos momentos críticos, mas precisamos fazer a nossa parte; e a nossa parte é procurarmos os meios de que dispomos ou que se nos apresentem, a fim de que solucionemos os problemas ou pelo menos possamos torná-los mais aceitáveis.
Se estamos enfrentando problemas de saúde é através da procura de
suas causas e do que podemos fazer para as debelar, que conseguiremos sanar a
enfermidade, minorar-lhe as conseqüências ou pelo menos aceitar o inevitável,
rogando ao criador as forças necessárias para atravessarmos a prova pela qual
estamos passando.
A isso chamamos, realmente, de resignação; é a aceitação da prova sem que a ela nos entreguemos, sem deixar que ela nos tolha totalmente as ações, procurando levar nossa vida adiante, confiando que logo mais tudo passará, deixando-nos mais fortalecidos.
A isso chamamos, realmente, de resignação; é a aceitação da prova sem que a ela nos entreguemos, sem deixar que ela nos tolha totalmente as ações, procurando levar nossa vida adiante, confiando que logo mais tudo passará, deixando-nos mais fortalecidos.
Quando despertarmos para as realidades da vida e para o fato
de que é através das dificuldades que somos impelidos à fé verdadeira, já que
ela se fortalece justamente nas maiores aflições, nos impregnaremos de confiança
sincera e veremos que os problemas, por maiores que nos pareçam, certamente
serão solucionados; e, se a solução não é a mais propícia para nós naquele
momento, pode mais tarde apresentar-se de outra forma, trazendo-nos a
compreensão de sua finalidade em nossa vida.
Evitemos que o sofrimento extrapole a sua realidade, ou seja, não devemos achar
que nossas dores são as mais difíceis de atravessar, sem olharmos ou mesmo nos
interessarmos pelas do próximo, às vezes maiores ou mais exacerbadas que as nossas,
e, no entanto, eles não reclamam tanto quanto nós.
Aliás, a resignação daquele
que sofre sem amargura e sem revolta é uma das razões, também, para nos
fortalecermos na fé sincera, pois, existem criaturas atravessando problemas
realmente cruciais em suas vidas.
Servem-nos de modelo e de incentivo para que
não nos revoltemos, dada a compreensão que possuem e, acima de tudo, a
confiança que têm depositada em Deus e que após a turbulência alcançarão o
estado de paz de que carecem suas almas.
É necessário que aprendamos a cultivá-la em nosso íntimo com o fim de exteriorizá-la através da resignação e da confiança de que podemos reverter uma situação que se nos apresente, momentaneamente, adversa.
É necessário que aprendamos a cultivá-la em nosso íntimo com o fim de exteriorizá-la através da resignação e da confiança de que podemos reverter uma situação que se nos apresente, momentaneamente, adversa.
Para que a fé consiga
brotar mesmo que só numa pequena semente, é preciso combater as forças
negativas do desânimo, do pessimismo e da indiferença.
Quando conseguirmos
alterar, por menor que seja a transformação, no nosso campo íntimo, a fé viva
começará a se desenvolver através do fortalecimento de nossa vontade, pois não
mais estará sujeita aos estados de desânimo e de descrença que nos acometem
quando nos sentimos fustigados pelas atribulações da vida.
As dores e os sofrimentos nos atingem mais duramente vez ou outra, mas há fases em nossa vida em que parece acontecer tudo de ruim ao mesmo tempo: as doenças, o desemprego, a traição de alguém querido, os desentendimentos familiares e muitas outras coisas que nos envolvem numa borrasca de sofrimentos infindáveis.
As dores e os sofrimentos nos atingem mais duramente vez ou outra, mas há fases em nossa vida em que parece acontecer tudo de ruim ao mesmo tempo: as doenças, o desemprego, a traição de alguém querido, os desentendimentos familiares e muitas outras coisas que nos envolvem numa borrasca de sofrimentos infindáveis.
Os problemas e as dificuldades, por maiores que nos pareçam, passarão, pois
tudo em nossa vida é transitório, é aprendizado, é lição, para nos libertarmos
de nossas imperfeições e nos fortalecermos em nossos propósitos do bem.
Quando nos propusermos, realmente, a desvendar os ”mistérios” da vida, a meditarmos no por que das aflições em nosso caminho, veremos que tudo na vida tem o seu sentido e que Deus, soberanamente justo e bom, sendo perfeito em todos os sentidos, não pode nos infligir os sofrimentos.
Quando nos propusermos, realmente, a desvendar os ”mistérios” da vida, a meditarmos no por que das aflições em nosso caminho, veremos que tudo na vida tem o seu sentido e que Deus, soberanamente justo e bom, sendo perfeito em todos os sentidos, não pode nos infligir os sofrimentos.
Então, se os estamos
enfrentando, devemos nos perguntar por que razão eles estão em nossa vida, qual
o sentido de estarmos “sofrendo”, enquanto outras pessoas conseguem viver mais
serenamente.
E como aquelas pessoas que atravessam realmente problemas sérios de toda ordem, se conduzem tão resignadamente e ainda nos dão exemplos de fé na bondade e misericórdia de Deus, enquanto nós nos revoltamos e achamos que somos os maiores sofredores do mundo e que as dores nunca nos abandonarão.
Meditemos nas palavras de Santo Agostinho :
E como aquelas pessoas que atravessam realmente problemas sérios de toda ordem, se conduzem tão resignadamente e ainda nos dão exemplos de fé na bondade e misericórdia de Deus, enquanto nós nos revoltamos e achamos que somos os maiores sofredores do mundo e que as dores nunca nos abandonarão.
Meditemos nas palavras de Santo Agostinho :
“Que remédio, pois, recomendar
àqueles que estão atacados de males cruciantes?
Um só é
infalível: a fé, o olhar para o céu...É a fé o remédio certo do sofrimento; ela
mostra sempre os horizontes do infinito, diante dos quais se apagam os poucos
dias sombrios do presente...
Não nos pergunteis mais, pois, qual remédio é
preciso empregar para curar tal úlcera ou tal chaga, tal tentação ou tal prova;
recordai que aquele que crê é forte pelo remédio da fé, e que aquele que duvida
um segundo da sua eficácia, é logo punido, porque experimenta no mesmo instante
as pungentes angústias da aflição."
Mudemos a nossa atitude diante da vida. Aprendamos, através da busca e da
indagação, o sentido daquilo que consideramos como sofrimento. A busca da
compreensão poderá nos ensejar mais serenidade e resignação.
Paz e Luz a todos!
Paz e Luz a todos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário